quinta-feira, 28 de junho de 2007

Vida Mediocre

Na mediocridade de uma vida sem sentido e sem caminhos certos, escondo meus sonhos e desejos mais íntimos.

A rotina extenuante da ausência de surpresas, ao tempo em que ainda me resta a falta de segurança. Ainda não finquei sólidas bases neste chão em que faço erguer as estruturas de minha vida. E de passo em passo eu vou, sem saber o passo seguinte.

Em minha volta o vazio de vidas sem alma, deprimindo a minha alma sem vida. Do meu silêncio ensurdecedor, brotam os mais diversos sonhos, que ao acordar, os vejo como pesadelos, pois que a realidade não condiz com as imagens trazidas pelo sono.

O sonho carrego comigo, sem saber disso algo bom. Como parâmetro me serve, balizando os contentamentos momentâneos de minha realidade, mostrando-me quase impossível a felicidade dos poemas de amor.

Objetivos alcançados são resultados frustrantes.

De passo em passo eu vou, na mesmice, afundando na mediocridade.