
Com tal atitude, confirma-se a análise feita por nós, anteriormente, em primeira mão, sobre as negociações de paz na Colômbia, já no dia 20 de novembro.
Conforme previsto desde o início, o governo colombiano jamais teve qualquer interesse efe

As denúncias de envolvimento do presidente Uribe e de vários membros do governo com o narcotráfico, parecem se confirmar, daí o interesse do governo em manter o conflito em sua máxima escalada, co

Além da questão do narcotráfico, que tanto interessa a Uribe e seus assessores, que representa um lucrativo negócio de bilhões de dólares anuais, tanto aos narcotraficantes ligados ao governo, como a grupos econômicos sediados nos EUA, a intervenção militar estadunidense na região amazônica seria outro ponto que motiva o encerramento de qualquer negociação para o fim do conflito.
As FARC-EP ainda não se pronunciaram sobre o assunto, mas espera-se uma reação bastante indignada, visto que a guerrilha há muito, têm buscado uma solução negociada pelo conflito, além de um acordo humanitário que permita a imediata libertação de prisioneiros de ambos os lados.
Após o governo colombiano, na última terça-feira, 20 de novembro, ter estipulado,

O Presidente venezuelano, Hugo Chavez, que desde agosto atuava como mediador do processo de negociações teve seu mandato de negociador cassado, sem aviso prévio, pelo governo colombiano, conforme nota divulgada nessa manhã, 22 de novembro, pelo governo colombiano. Além de Chavez, a Senadora colombiana, Piedad Córdoba, que também vinha atuando como intermediadora do processo de paz, foi destituída do seu mandato de negociadora.
Agora, mais do que nunca, fica claro que, sob o governo Uribe, um processo de paz, uma solução negociada para o conflito entre o povo colombiano, liderado pelas FARC-EP e forças governamentais, está mais longe do que nunca.
Com tal anúncio, que não teve maiores explicações até o momento, espera-se uma intensificação das ações militares do governo e uma intensificação das respostas dos guerrilheiros nas regiões de combate.
A partir desse anúncio, o governo colombiano ainda fica devendo aos negociadores, ao povo colombiano e à comunidade internacional, explicações acerca de sua decisão, que põe por terra as esperanças de um breve estabelecimento da paz para o povo colombiano.