Enfim um de nossos maiores heróis recebe o devido reconhecimento.
Não estou falando de uma pensão, de uma indenização aos seus familiares, pois das possibilidades de conquista de riquezas materiais Capitão Lamarca abrira mão ao optar por lutar ao lado do povo, em defesa do povo, deixando de lado sua brilhante e promissora carreira nas forças que governavam o país.
Era ano de 1964, quando Lamarca, ainda sem muito entender do povo assistiu, desde o Rio Grande do Sul, os sonhos de um país melhor desmoronarem com o golpe aplicado por seus comandantes a serviço de interesses vários do grande capital.
Mas o tempo passa e o espírito revolucionário, que apenas aguarda seu despertar, sempre encontra o seu caminho, o seu rumo a seguir.
E assim foi com Lamarca, que em 1969 abandonou a caserna, seu soldo considerável, seu posto de capitão, juntando-se às lutas populares, ingressando na luta armada, em defesa de todo o seu povo.
Foi em 1969 que o Brasil pôde conhecer um de seus maiores heróis, um homem de coragem, capaz de deixar o conforto, a certeza de uma carreira bem sucedida, os sonhos pequeno – burgueses que dominam os Homens de nossos tempos, para aderir à luta por uma sociedade mais justa, fraterna, igualitária.
Poucas vezes em nossa história, um combatente popular foi tão atacado por todo o aparato de dominação, em tão curto tempo de atividade revolucionária, quanto o “Capitão da Guerrilha”.
Acusado de atrocidades das mais variadas, esquecem-se seus detratores que Lamarca combatia o bom combate, contra inimigo muito mais forte, mais preparado, mais equipado, em maior número. Esquece-se que Lamarca lutou o bom combate contra o aparelho mais cruel, que ele conhecera por dentro, numa luta em que se matava ou morria-se.
Atacam-no porque é o símbolo, a prova, de que o Homem em situação confortável não precisa se submeter ao sistema, aceitar a humilhação de seu próximo e calar-se. O exemplo de que a busca por uma nova sociedade é obrigação daqueles que enxergam além de si mesmos.
Morreu como herói, sem jamais se render, sem jamais baixar a cabeça ou fechar os olhos para a miséria, a injustiça e a opressão. Morreu por fazer sua escolha. Morreu como herói por escolher o lado do povo.
Morreu pelas mãos do inimigo, em seu último ato de vitória, pois passou à vida eterna em seu exemplo, em sua luta, em seus sonhos, a qual nenhum dos inimigos do povo serão capazes de apagar, jamais.
Lamarca passou da luta em armas, da luta direta, para a luta por corações e mentes, através da ternura de seus sonhos, da firmeza de suas palavras, da bravura de seus atos.
E hoje lhe vem o reconhecimento, o parecer final de um reconhecimento estatal, formal, que pouco significa para aqueles que mantêm vivos os sonhos de justiça e igualdade, mas que muito significam como reconhecimento de da justeza de uma luta, que a todos aproveitou.
Não me interesso pelos dinheiros dados como indenização aos familiares do Capitão. Não quero saber se a pensão é suficiente. Tudo isso é menor do que tudo aquilo que significou aquele homem, aquele combatente do bom combate.
Mas muito me satisfaz a revolta daqueles predadores de ontem, daqueles que ainda clamam por seus direitos de torturar e fazer torturar. Muito me agrada sua revolta, muito me agrada seu desespero. É o ataque ao homem que muito mais do que um ser humano, é um símbolo, um símbolo de liberdade e coragem, de sonhos e realidade.
Lamarca, sua história, seus sonhos, sua coragem, continuam vivos em nossa memória, em nossos corações.
Que seu exemplo, de homem que se despiu da mesquinharia do individualismo exacerbado, sirva-nos de lição de que os sonhos devem sempre ser buscados.
Que a luta do Capitão da Guerrilha seja a nossa luta.
Que os tiranos de ontem e seus defensores de hoje desesperem-se a cada dia mais.
Que os sonhos de uma nova sociedade tornem-se, por nossas mãos, realidade.
Que nossos mortos de ontem não tenham lutado em vão.
Lutar é preciso, sonhar é preciso, vencer é preciso.
Ousar lutar! Ousar Vencer!
Não estou falando de uma pensão, de uma indenização aos seus familiares, pois das possibilidades de conquista de riquezas materiais Capitão Lamarca abrira mão ao optar por lutar ao lado do povo, em defesa do povo, deixando de lado sua brilhante e promissora carreira nas forças que governavam o país.
Era ano de 1964, quando Lamarca, ainda sem muito entender do povo assistiu, desde o Rio Grande do Sul, os sonhos de um país melhor desmoronarem com o golpe aplicado por seus comandantes a serviço de interesses vários do grande capital.
Mas o tempo passa e o espírito revolucionário, que apenas aguarda seu despertar, sempre encontra o seu caminho, o seu rumo a seguir.
E assim foi com Lamarca, que em 1969 abandonou a caserna, seu soldo considerável, seu posto de capitão, juntando-se às lutas populares, ingressando na luta armada, em defesa de todo o seu povo.
Foi em 1969 que o Brasil pôde conhecer um de seus maiores heróis, um homem de coragem, capaz de deixar o conforto, a certeza de uma carreira bem sucedida, os sonhos pequeno – burgueses que dominam os Homens de nossos tempos, para aderir à luta por uma sociedade mais justa, fraterna, igualitária.
Poucas vezes em nossa história, um combatente popular foi tão atacado por todo o aparato de dominação, em tão curto tempo de atividade revolucionária, quanto o “Capitão da Guerrilha”.
Acusado de atrocidades das mais variadas, esquecem-se seus detratores que Lamarca combatia o bom combate, contra inimigo muito mais forte, mais preparado, mais equipado, em maior número. Esquece-se que Lamarca lutou o bom combate contra o aparelho mais cruel, que ele conhecera por dentro, numa luta em que se matava ou morria-se.
Atacam-no porque é o símbolo, a prova, de que o Homem em situação confortável não precisa se submeter ao sistema, aceitar a humilhação de seu próximo e calar-se. O exemplo de que a busca por uma nova sociedade é obrigação daqueles que enxergam além de si mesmos.
Morreu como herói, sem jamais se render, sem jamais baixar a cabeça ou fechar os olhos para a miséria, a injustiça e a opressão. Morreu por fazer sua escolha. Morreu como herói por escolher o lado do povo.
Morreu pelas mãos do inimigo, em seu último ato de vitória, pois passou à vida eterna em seu exemplo, em sua luta, em seus sonhos, a qual nenhum dos inimigos do povo serão capazes de apagar, jamais.
Lamarca passou da luta em armas, da luta direta, para a luta por corações e mentes, através da ternura de seus sonhos, da firmeza de suas palavras, da bravura de seus atos.
E hoje lhe vem o reconhecimento, o parecer final de um reconhecimento estatal, formal, que pouco significa para aqueles que mantêm vivos os sonhos de justiça e igualdade, mas que muito significam como reconhecimento de da justeza de uma luta, que a todos aproveitou.
Não me interesso pelos dinheiros dados como indenização aos familiares do Capitão. Não quero saber se a pensão é suficiente. Tudo isso é menor do que tudo aquilo que significou aquele homem, aquele combatente do bom combate.
Mas muito me satisfaz a revolta daqueles predadores de ontem, daqueles que ainda clamam por seus direitos de torturar e fazer torturar. Muito me agrada sua revolta, muito me agrada seu desespero. É o ataque ao homem que muito mais do que um ser humano, é um símbolo, um símbolo de liberdade e coragem, de sonhos e realidade.
Lamarca, sua história, seus sonhos, sua coragem, continuam vivos em nossa memória, em nossos corações.
Que seu exemplo, de homem que se despiu da mesquinharia do individualismo exacerbado, sirva-nos de lição de que os sonhos devem sempre ser buscados.
Que a luta do Capitão da Guerrilha seja a nossa luta.
Que os tiranos de ontem e seus defensores de hoje desesperem-se a cada dia mais.
Que os sonhos de uma nova sociedade tornem-se, por nossas mãos, realidade.
Que nossos mortos de ontem não tenham lutado em vão.
Lutar é preciso, sonhar é preciso, vencer é preciso.
Ousar lutar! Ousar Vencer!
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