Por você
De quem o nome não posso dizer
Obedeço ao cancioneiro
Em total concordância
Com o sentido oculto
Clamando por esperança
No dia em que libertares a voz
Do grito de amor
Preso em minha garganta
Seu nome ecoará nesses versos
A todos os cantos
A todos os ventos direi
Que o poeta falava
Do meu amor por você:
“Canto uma canção bonita
Falando da vida
Em ré maior
Canto uma canção daquela
De filosofia
E mundo bem melhor
Canto uma canção que agüente
Essa paulada e a gente
Bate o pé no chão
Canto uma canção daquela
Pulo da janela
Bato o pé no chão
Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Coerente ou não
Sem o verso estilizado
Mas verso emocionado
Bato o pé no chão
Canto o que não silencia
Onde principia
A intuição
Nasce uma canção rimada
Da voz arrancada
Ao nosso coração
Com ou sem licença
O sol rompe a barra da noite
Sem pedir perdão
Hoje quem não cantaria
Grito a poesia
Bato o pé no chão”
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