quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Enfim

Enfim
Um brilho no olhar
Por um momento a lembrar
E sonhar com alegrias sem fim

Ainda não me pego a cantar
Nem é tanto o consolo assim
Mas prelúdio de um comemorar

Inebriado de lembranças
Embalando a esperança
Um viver e sonhar
Como um belo versejar

Como a chama reavivada
A alma aquecida
Irrompendo a invernada

Resta-me o corpo
A querer de ti um pouco
E me brota o desejo louco
De possuir-te de alma e corpo

Sobre ti transpirar
Teus contornos a acariciar
Sua pele seu calor

Por ti me brota o verso
Por ti planejo a prosa
Como a beleza de uma rosa
E em sonhos sigo imerso

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