Alberto Fujimori, ex-presidente peruano, pediu desculpas pelos massacres ocorridos durante seu governo, nessa sexta-feira, na sexta audiência de seu julgamento.
Segundo Fujimori, ele não sabia da quantidade de desaparecidos em razão da amplitude do conflito. Também disse que “doía em sua alma” saber das mortes. Na versão da defesa de Fujimori, o ex-presidente não tinha conhecimento das ações e jamais ordenou as matanças promovidas pelo grupo Colina, de seu assessor direto, nem dos seqüestros e assassinatos promovidos pelas forças armadas.
A imagem que a defesa de Fujimori tenta passar, de um presidente fraco, sem autoridade ou controle sobre nada que ocorria sob o seu governo, é diametralmente oposta àquela que acabou sendo a marca registrada de sua gestão, de presidente forte, com autoridade e capacidade de comando.
Sob o governo Fujimori a oposição foi quase dizimada, através de assassinatos, massacres, seqüestros e desaparecimento de inúmeros opositores. Fujimori acabou conhecido no mundo todo pelo episódio da ocupação e aprisionamento de cidadãos de inúmeras nacionalidades durante uma festa na embaixada japonesa no Peru, em que o embaixador era desafeto declarado de Fujimori. Na ocasião, quando os negociadores estavam prestes a obter a libertação dos reféns, Fujimori pessoalmente ordenara e liderara a invasão da embaixada, tendo todos os membros do Sendero mortos, com todos os prisioneiros liberados vivos, exceto, curiosamente, seu desafeto, o embaixador japonês.
Durante sua gestão, Fujimori não se constrangia em se apresentar publicamente como alguém que não pensava duas vezes em exercer sua autoridade ilimitada, garantindo a morte de opositores que buscassem o fim de seu governo, como fez por diversas vezes.
Agora, esse pedido de desculpas, acompanhado de tentativas de justificar os acontecimentos, soa aos ouvidos de vítimas e familiares de vítimas como demagogia pura, apenas estratégia de defesa absurda em um tribunal. E todos aqueles que acompanharam ou viveram aqueles anos de terror, mostram-se indignados diante de tal descaramento e de tal fraude histórica.
Com certeza, tal pedido hipócrita de desculpas, não será aceito por aqueles que até hoje choram seus mortos e desaparecidos, além daqueles que sofreram o terror da tortura nos porões do poder de Fujimori. E mesmo aqueles que apenas acompanharam os fatos, já não conseguem se conter de indignação diante de tamanha hipocrisia.
A realidade é que, indiferente do resultado de tamanho descaramento, a história já reservou o lugar de Fujimori ao lado dos maiores assassinos e terroristas da história, junto a Hitler, Mussolini e seus comparsas.
Mas o fato é que a América Latina, com tal julgamento, está tratando de curar suas feridas e livrar-se de parte da vergonha de sua história.
Segundo Fujimori, ele não sabia da quantidade de desaparecidos em razão da amplitude do conflito. Também disse que “doía em sua alma” saber das mortes. Na versão da defesa de Fujimori, o ex-presidente não tinha conhecimento das ações e jamais ordenou as matanças promovidas pelo grupo Colina, de seu assessor direto, nem dos seqüestros e assassinatos promovidos pelas forças armadas.
A imagem que a defesa de Fujimori tenta passar, de um presidente fraco, sem autoridade ou controle sobre nada que ocorria sob o seu governo, é diametralmente oposta àquela que acabou sendo a marca registrada de sua gestão, de presidente forte, com autoridade e capacidade de comando.
Sob o governo Fujimori a oposição foi quase dizimada, através de assassinatos, massacres, seqüestros e desaparecimento de inúmeros opositores. Fujimori acabou conhecido no mundo todo pelo episódio da ocupação e aprisionamento de cidadãos de inúmeras nacionalidades durante uma festa na embaixada japonesa no Peru, em que o embaixador era desafeto declarado de Fujimori. Na ocasião, quando os negociadores estavam prestes a obter a libertação dos reféns, Fujimori pessoalmente ordenara e liderara a invasão da embaixada, tendo todos os membros do Sendero mortos, com todos os prisioneiros liberados vivos, exceto, curiosamente, seu desafeto, o embaixador japonês.
Durante sua gestão, Fujimori não se constrangia em se apresentar publicamente como alguém que não pensava duas vezes em exercer sua autoridade ilimitada, garantindo a morte de opositores que buscassem o fim de seu governo, como fez por diversas vezes.
Agora, esse pedido de desculpas, acompanhado de tentativas de justificar os acontecimentos, soa aos ouvidos de vítimas e familiares de vítimas como demagogia pura, apenas estratégia de defesa absurda em um tribunal. E todos aqueles que acompanharam ou viveram aqueles anos de terror, mostram-se indignados diante de tal descaramento e de tal fraude histórica.
Com certeza, tal pedido hipócrita de desculpas, não será aceito por aqueles que até hoje choram seus mortos e desaparecidos, além daqueles que sofreram o terror da tortura nos porões do poder de Fujimori. E mesmo aqueles que apenas acompanharam os fatos, já não conseguem se conter de indignação diante de tamanha hipocrisia.
A realidade é que, indiferente do resultado de tamanho descaramento, a história já reservou o lugar de Fujimori ao lado dos maiores assassinos e terroristas da história, junto a Hitler, Mussolini e seus comparsas.
Mas o fato é que a América Latina, com tal julgamento, está tratando de curar suas feridas e livrar-se de parte da vergonha de sua história.
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