O governo colombiano, desde o anúncio acerca da libertação de três prisioneiros em poder das FARC ao presidente venezuelano Hugo Chavez, intensificou suas operações militares, incluindo minuciosas varreduras em toda a extensão da fronteira entre Colômbia e Venezuela.
As FARC têm denunciado, há muito, os planos do governo colombiano de impedir qualquer solução pacífica para a questão dos prisioneiros. A tentativa de resgate dos 12 deputados do Vale del Cauca, em que 11 deles acabaram mortos por militares colombianos, foi exemplo dessa política. Segundo as denúncias, o governo Uribe está disposto a causar até mesmo a morte de todos os prisioneiros em poder das FARC, a fim de impedir que sejam libertados ou que qualquer negociação efetiva ocorra.
Além das operações militares assassinas, outro aspecto que reforça a denúncia, é a inflexibilidade de Uribe no processo de negociação. Uribe destituiu Chavez e Córdoba dos mandatos de negociadores exatamente quando as negociações avançavam em ritmo acelerado. Agora, com Sarkozy entrando nas negociações, Uribe se mantém inflexível quanto ao estabelecimento de uma zona desmilitarizada para as negociações e trocas de prisioneiros.
A zona desmilitarizada, na região que compreende os municípios de Florida e Padrera, é fundamental para a troca de prisioneiros e as negociações, por razões de segurança, tendo em vista o deslocamento dos prisioneiros e negociadores até o local. Exatamente por essa razão é que Uribe não aceita tal condição, pois que inviabilizaria suas operações militares que permitiriam o assassinato de membros das FARC e de prisioneiros, inviabilizando a continuidade de qualquer negociação de paz, o seu real objetivo.
Diante de tal realidade, de absoluta insegurança para o transporte de prisioneiros, a libertação de Clara, Emmanuel e Consuelo, que poderia ter acontecido antes do natal, pode ser adiada, com o objetivo de garantir a vida dos mesmos. Alguns veículos de informação chegam a apontar a possibilidade de suspensão das negociações e da libertação dos prisioneiros por parte das FARC, mas o histórico da organização guerrilheira, de cumprir integralmente com todas as promessas, não autoriza tal especulação, reforçando a certeza de que permanecerão em busca de uma rota de segurança para cumprir com a promessa de libertação, ainda antes do final do ano.
Agora, mais do que nunca, é necessária a atenção de toda a comunidade internacional, seja pressionando o governo colombiano, seja fiscalizando cada operação e cada movimentação militar, para impedir que as forças armadas atentem contra a vida dos prisioneiros e daqueles que fazem o seu transporte para garantir-lhes a libertação.
Mais uma vez, resta evidenciada a busca das FARC por garantir a vida e segurança dos prisioneiros, além de sua incessante busca pela paz. E mais uma vez fica claro o espírito belicista, terrorista e assassino do governo narco-paramilitarista da Colômbia, sob Álvaro Uribe, antigo funcionário do Cartel de Medelin e de Pablo Escobar.
Os familiares de prisioneiros, como o professor Gustavo Moncayo, continuam exortando o governo a aceitar um processo de negociação, que se tornou imperativo e inevitável após o anúncio de libertação de prisioneiros das FARC.
Ao povo colombiano e aos familiares dos prisioneiros, resta torcer pelo êxito da operação das FARC, pelo fracasso das intenções de Uribe e pela astúcia e habilidade dos guerrilheiros que conduzem os prisioneiros, para entregá-los em segurança em território venezuelano.
As FARC têm denunciado, há muito, os planos do governo colombiano de impedir qualquer solução pacífica para a questão dos prisioneiros. A tentativa de resgate dos 12 deputados do Vale del Cauca, em que 11 deles acabaram mortos por militares colombianos, foi exemplo dessa política. Segundo as denúncias, o governo Uribe está disposto a causar até mesmo a morte de todos os prisioneiros em poder das FARC, a fim de impedir que sejam libertados ou que qualquer negociação efetiva ocorra.
Além das operações militares assassinas, outro aspecto que reforça a denúncia, é a inflexibilidade de Uribe no processo de negociação. Uribe destituiu Chavez e Córdoba dos mandatos de negociadores exatamente quando as negociações avançavam em ritmo acelerado. Agora, com Sarkozy entrando nas negociações, Uribe se mantém inflexível quanto ao estabelecimento de uma zona desmilitarizada para as negociações e trocas de prisioneiros.
A zona desmilitarizada, na região que compreende os municípios de Florida e Padrera, é fundamental para a troca de prisioneiros e as negociações, por razões de segurança, tendo em vista o deslocamento dos prisioneiros e negociadores até o local. Exatamente por essa razão é que Uribe não aceita tal condição, pois que inviabilizaria suas operações militares que permitiriam o assassinato de membros das FARC e de prisioneiros, inviabilizando a continuidade de qualquer negociação de paz, o seu real objetivo.
Diante de tal realidade, de absoluta insegurança para o transporte de prisioneiros, a libertação de Clara, Emmanuel e Consuelo, que poderia ter acontecido antes do natal, pode ser adiada, com o objetivo de garantir a vida dos mesmos. Alguns veículos de informação chegam a apontar a possibilidade de suspensão das negociações e da libertação dos prisioneiros por parte das FARC, mas o histórico da organização guerrilheira, de cumprir integralmente com todas as promessas, não autoriza tal especulação, reforçando a certeza de que permanecerão em busca de uma rota de segurança para cumprir com a promessa de libertação, ainda antes do final do ano.
Agora, mais do que nunca, é necessária a atenção de toda a comunidade internacional, seja pressionando o governo colombiano, seja fiscalizando cada operação e cada movimentação militar, para impedir que as forças armadas atentem contra a vida dos prisioneiros e daqueles que fazem o seu transporte para garantir-lhes a libertação.
Mais uma vez, resta evidenciada a busca das FARC por garantir a vida e segurança dos prisioneiros, além de sua incessante busca pela paz. E mais uma vez fica claro o espírito belicista, terrorista e assassino do governo narco-paramilitarista da Colômbia, sob Álvaro Uribe, antigo funcionário do Cartel de Medelin e de Pablo Escobar.
Os familiares de prisioneiros, como o professor Gustavo Moncayo, continuam exortando o governo a aceitar um processo de negociação, que se tornou imperativo e inevitável após o anúncio de libertação de prisioneiros das FARC.
Ao povo colombiano e aos familiares dos prisioneiros, resta torcer pelo êxito da operação das FARC, pelo fracasso das intenções de Uribe e pela astúcia e habilidade dos guerrilheiros que conduzem os prisioneiros, para entregá-los em segurança em território venezuelano.
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