Essa semana Fidel Castro, revolucionário cubano e presidente do Conselho de Ministros de Estado de Cuba, anunciou que não mais concorrerá, nem aceitará a indicação para uma recondução ao cargo.
Para quem acompanha a luta cubana para a consolidação de sua revolução, a notícia não traz nenhuma surpresa. Não significa nenhuma profunda mudança imediata na política e no processo revolucionário do país. Mas a grande imprensa do Brasil e do mundo não poderiam perder a oportunidade de fazer sua propaganda, com suas mentiras, tentar construir uma falsa realidade, talvez para legitimar futuras iniciativas golpistas e imperialistas contra aquele povo.
“Fidel renunciou”, anunciaram os grandes jornais, as grandes redes de televisão, as revistas semanais que ocupam o trabalho de “pensar” da classe média empobrecida intelectualmente. Mentira!
A realidade é que Fidel não renunciou a nada. Fidel não deixou o poder. Fidel não se afastou da revolução.
Fidel não renunciou, pois apenas anunciou que não aceitará ocupar novamente a função. Exceto se o caso for de um crônico e generalizado caso de analfabetismo funcional, não há que se dizer que alguém não se dispor a concorrer a um cargo signifique renúncia.
Fidel também não deixou o poder, pois que jamais teve o poder em suas mãos, o que bem sabe qualquer cubano e qualquer que tenha visitado a ilha não apenas em seus pontos turísticos mais famosos.
O poder em Cuba é um exercício de todos, um exercício que brota desde os CDR´s (Comitês de Defesa da Revolução), passa por assembléias populares que decidem todas as questões fundamentais do país, e tem o exercício cotidiano conduzido pela Assembléia Nacional, com a política executada por um conselho de ministros. Então Fidel jamais poderia ter deixado o poder que jamais teve, ou que teve em suas mãos apenas como um cidadão qualquer da ilha.
Fidel também não deixou nem se afastou da revolução. Isso é apenas a visão mesquinha daqueles que só conseguem interpretar o mundo a partir das ambições pessoais, do dinheiro e do poder. Não é essa a situação dos revolucionários.
Presidir um Conselho de Ministros, numa estrutura revolucionária, não é um privilégio, um cargo, uma demonstração de poder. É sim uma tarefa que é conferida a um revolucionário, que deverá cumpri-la da melhor forma, com perfeição condizente com a confiança conferida pela organização revolucionária e pelo povo.
Fidel apenas foi o homem que recebeu, daquela estrutura revolucionária, a árdua tarefa de dirigir o processo revolucionário. Árdua tarefa que o levou a ver-se desapropriando para fins de reforma agrária as terras de sua família, o que até hoje gera a revolta de uma sua filha que se refugiou em Miami exigindo reaver as propriedades que ela julga ter direito.
Se é o desejo desesperado dos grandes grupos econômicos que controlam a grande imprensa, divulgar tantas mentiras sobre a realidade da ilha, que ao menos façam o serviço com alguma qualidade. Ao invés de atirar para todos os lados sem qualquer preocupação com a realidade, que ao menos se preocupem com alguma verossimilhança em suas afirmações.
Para quem acompanha a luta cubana para a consolidação de sua revolução, a notícia não traz nenhuma surpresa. Não significa nenhuma profunda mudança imediata na política e no processo revolucionário do país. Mas a grande imprensa do Brasil e do mundo não poderiam perder a oportunidade de fazer sua propaganda, com suas mentiras, tentar construir uma falsa realidade, talvez para legitimar futuras iniciativas golpistas e imperialistas contra aquele povo.
“Fidel renunciou”, anunciaram os grandes jornais, as grandes redes de televisão, as revistas semanais que ocupam o trabalho de “pensar” da classe média empobrecida intelectualmente. Mentira!
A realidade é que Fidel não renunciou a nada. Fidel não deixou o poder. Fidel não se afastou da revolução.
Fidel não renunciou, pois apenas anunciou que não aceitará ocupar novamente a função. Exceto se o caso for de um crônico e generalizado caso de analfabetismo funcional, não há que se dizer que alguém não se dispor a concorrer a um cargo signifique renúncia.
Fidel também não deixou o poder, pois que jamais teve o poder em suas mãos, o que bem sabe qualquer cubano e qualquer que tenha visitado a ilha não apenas em seus pontos turísticos mais famosos.
O poder em Cuba é um exercício de todos, um exercício que brota desde os CDR´s (Comitês de Defesa da Revolução), passa por assembléias populares que decidem todas as questões fundamentais do país, e tem o exercício cotidiano conduzido pela Assembléia Nacional, com a política executada por um conselho de ministros. Então Fidel jamais poderia ter deixado o poder que jamais teve, ou que teve em suas mãos apenas como um cidadão qualquer da ilha.
Fidel também não deixou nem se afastou da revolução. Isso é apenas a visão mesquinha daqueles que só conseguem interpretar o mundo a partir das ambições pessoais, do dinheiro e do poder. Não é essa a situação dos revolucionários.
Presidir um Conselho de Ministros, numa estrutura revolucionária, não é um privilégio, um cargo, uma demonstração de poder. É sim uma tarefa que é conferida a um revolucionário, que deverá cumpri-la da melhor forma, com perfeição condizente com a confiança conferida pela organização revolucionária e pelo povo.
Fidel apenas foi o homem que recebeu, daquela estrutura revolucionária, a árdua tarefa de dirigir o processo revolucionário. Árdua tarefa que o levou a ver-se desapropriando para fins de reforma agrária as terras de sua família, o que até hoje gera a revolta de uma sua filha que se refugiou em Miami exigindo reaver as propriedades que ela julga ter direito.
Se é o desejo desesperado dos grandes grupos econômicos que controlam a grande imprensa, divulgar tantas mentiras sobre a realidade da ilha, que ao menos façam o serviço com alguma qualidade. Ao invés de atirar para todos os lados sem qualquer preocupação com a realidade, que ao menos se preocupem com alguma verossimilhança em suas afirmações.
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