Poder amar é algo que engrandece a vida, ilumina nossos dias, enriquece nossa alma.
Amar não requer licença. Não requer presença, nem sequer promessas. Amar é algo que apenas acontece, quando menos esperamos, que nos leva a quem sequer sonhamos.
Amar não permite escolhas. Apenas amamos, sem decidir a quem, sem decidir como, sem saber quando.
Ao te conhecer, jamais imaginei um dia amar-te. Jamais imaginei um dia por ti sofrer. Mas amar não é querer. Amar não é imaginar. E simplesmente aconteceu.
Não queria amar. Não podia amar. Não esperava sonhar. Não podia me entregar. Mas amei, sonhei, me entreguei. E agora, de mim, nada sei. Não posso, nem devo, cobrar-te nada. A lágrima derramada, o beijo negado, o amor não dado, o encontro perdido, a noite desejada, a esperança perdida, os sonhos rasgados, a palavra não dita, a poesia reescrita.
Você nada prometeu.
Mas é duro te ver, sem poder te tocar. Não que eu queira de ti a distância segura, a distância a apagar e lembrança. Não posso perder-te novamente. Não sobreviveria.
Tampouco posso dizer-me tranqüilo, pois que a mentira você veria em meus olhos, ao te ver passar, ao te ver chegar, ao te ver...
Eu te quero, te desejo, sonho contigo. Não é sua imagem, mas sua alma que a minha assombra. A tua sombra me basta a causar arrepios e suspiros, dos mais insanos e indomáveis sonhos de amor, amor que um dia, no passado, deixou de ter futuro.
Dizem-me: pessimista, derrotado.
Não sei. Talvez. Mas o que posso dizer? Se diante de ti me sinto menor, pois que diante do maior amor que pode existir, minha própria existência compreende sua absurda insignificância.
Teu olhar ilumina meus sonhos. E meus sonhos me fazem lembrar que minha vida é outra. Mostram-me que a vida não é um conto de fadas, que ao final, vilão vencido, vive-se feliz para sempre. Pois meus sonhos, em felicidade plena, absoluta, contrastam brutalmente com meus torturantes dias. Torturantes, pois sem você em meus braços.
Não, não quero simplesmente teus beijos, por mais que eles muito me confortem. Não, não quero simplesmente amar-te em carne, em corpo e suor, por mais que o sublime e intenso prazer muito me agrade. Quero-te por inteira, de corpo e alma, de dias e vidas.
Talvez me digas: “Idiota! Não sabe encarar a derrota e seu rumo tomar!”. Ou talvez me digas: “Covarde! Não sabe lutar, não sabe buscar, perseverar e conquistar!”.
Mas em verdade te digo: sou covarde. Covarde demais para a derrota encarar.
Por isso, do fundo de minha alma, te digo: a esperança perdi, o sonho reprimo. Mas se perguntares se desisti de ti, direi que jamais, pois um amor verdadeiro, desses que nos tiram o chão, não se esquece jamais. E não é possível desistir daquilo que nos persegue por toda a vida. Portanto, de ti não desisti.
Assim, apenas me resigno a meu canto, admirando o encanto, que me sobra de teu olhar.
E de sonhos me lembro, até o dia em que me deixes por ti lutar.
Amo-te! E isso resume tudo. Amo-me! E isso complica tudo.
Ainda serás minha! Não em sonho e poesia. Mas em vida, em meus dias.
Amar não requer licença. Não requer presença, nem sequer promessas. Amar é algo que apenas acontece, quando menos esperamos, que nos leva a quem sequer sonhamos.
Amar não permite escolhas. Apenas amamos, sem decidir a quem, sem decidir como, sem saber quando.
Ao te conhecer, jamais imaginei um dia amar-te. Jamais imaginei um dia por ti sofrer. Mas amar não é querer. Amar não é imaginar. E simplesmente aconteceu.
Não queria amar. Não podia amar. Não esperava sonhar. Não podia me entregar. Mas amei, sonhei, me entreguei. E agora, de mim, nada sei. Não posso, nem devo, cobrar-te nada. A lágrima derramada, o beijo negado, o amor não dado, o encontro perdido, a noite desejada, a esperança perdida, os sonhos rasgados, a palavra não dita, a poesia reescrita.
Você nada prometeu.
Mas é duro te ver, sem poder te tocar. Não que eu queira de ti a distância segura, a distância a apagar e lembrança. Não posso perder-te novamente. Não sobreviveria.
Tampouco posso dizer-me tranqüilo, pois que a mentira você veria em meus olhos, ao te ver passar, ao te ver chegar, ao te ver...
Eu te quero, te desejo, sonho contigo. Não é sua imagem, mas sua alma que a minha assombra. A tua sombra me basta a causar arrepios e suspiros, dos mais insanos e indomáveis sonhos de amor, amor que um dia, no passado, deixou de ter futuro.
Dizem-me: pessimista, derrotado.
Não sei. Talvez. Mas o que posso dizer? Se diante de ti me sinto menor, pois que diante do maior amor que pode existir, minha própria existência compreende sua absurda insignificância.
Teu olhar ilumina meus sonhos. E meus sonhos me fazem lembrar que minha vida é outra. Mostram-me que a vida não é um conto de fadas, que ao final, vilão vencido, vive-se feliz para sempre. Pois meus sonhos, em felicidade plena, absoluta, contrastam brutalmente com meus torturantes dias. Torturantes, pois sem você em meus braços.
Não, não quero simplesmente teus beijos, por mais que eles muito me confortem. Não, não quero simplesmente amar-te em carne, em corpo e suor, por mais que o sublime e intenso prazer muito me agrade. Quero-te por inteira, de corpo e alma, de dias e vidas.
Talvez me digas: “Idiota! Não sabe encarar a derrota e seu rumo tomar!”. Ou talvez me digas: “Covarde! Não sabe lutar, não sabe buscar, perseverar e conquistar!”.
Mas em verdade te digo: sou covarde. Covarde demais para a derrota encarar.
Por isso, do fundo de minha alma, te digo: a esperança perdi, o sonho reprimo. Mas se perguntares se desisti de ti, direi que jamais, pois um amor verdadeiro, desses que nos tiram o chão, não se esquece jamais. E não é possível desistir daquilo que nos persegue por toda a vida. Portanto, de ti não desisti.
Assim, apenas me resigno a meu canto, admirando o encanto, que me sobra de teu olhar.
E de sonhos me lembro, até o dia em que me deixes por ti lutar.
Amo-te! E isso resume tudo. Amo-me! E isso complica tudo.
Ainda serás minha! Não em sonho e poesia. Mas em vida, em meus dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário