Corpos ardentes em frenéticas carícias mútuas. Sabores e odores, trocados e provados até o último resquício de sua existência. Beijos cheios de paixão e desejo. Êxtase anunciando-se no horizonte.
Uma palavra, um suspiro, um olhar.
Corpos entrelaçados num estranho balé sem melodia, em ritmo acelerado, compassado. Corpos que se fundem e se confundem, que se possuem e se deixam possuir, em verdadeira cena antropofágica das mais deliciosas e excitantes, injustamente censurada à admiração pública.
Momentos silenciosos, apesar dos suspiros, gritos e gemidos, pois até a mais leve respiração e o próprio bater dos corações é intensamente ouvido e sentido. É o máximo complemento entre poesia e sua rima lógica, pois que multiplicam-se as sensações dos corpos que alcançam, sem deixar o chão, as nuvens mais elevadas, com mil mãos, mil toques, mil beijos e desejos que estão por saciar-se.
Seios tornam-se extensão das mãos. Unhas cravam a carne como punhais que sequer são temidos. Invasão consentida do sagrado templo do desejado corpo feminino. Eu e ela, tornando-se apenas um, sem saber mais quem é quem, onde os toques são nossos, onde somos tocados.
Entrega total e absoluta, que explode em mil sensações e cores, violentos sabores, que dominam corpos trêmulos e esgotados, num transe, num êxtase.
Um último olhar, olhos nos olhos, um singelo sorriso, agradáveis palavras e um inocente abraço meu por suas costas, aguardando, juntos, o sono nos embalar aos sonhos que, quando muito, nos lembrarão do paraíso que acabamos de alcançar.
Uma palavra, um suspiro, um olhar.
Corpos entrelaçados num estranho balé sem melodia, em ritmo acelerado, compassado. Corpos que se fundem e se confundem, que se possuem e se deixam possuir, em verdadeira cena antropofágica das mais deliciosas e excitantes, injustamente censurada à admiração pública.
Momentos silenciosos, apesar dos suspiros, gritos e gemidos, pois até a mais leve respiração e o próprio bater dos corações é intensamente ouvido e sentido. É o máximo complemento entre poesia e sua rima lógica, pois que multiplicam-se as sensações dos corpos que alcançam, sem deixar o chão, as nuvens mais elevadas, com mil mãos, mil toques, mil beijos e desejos que estão por saciar-se.
Seios tornam-se extensão das mãos. Unhas cravam a carne como punhais que sequer são temidos. Invasão consentida do sagrado templo do desejado corpo feminino. Eu e ela, tornando-se apenas um, sem saber mais quem é quem, onde os toques são nossos, onde somos tocados.
Entrega total e absoluta, que explode em mil sensações e cores, violentos sabores, que dominam corpos trêmulos e esgotados, num transe, num êxtase.
Um último olhar, olhos nos olhos, um singelo sorriso, agradáveis palavras e um inocente abraço meu por suas costas, aguardando, juntos, o sono nos embalar aos sonhos que, quando muito, nos lembrarão do paraíso que acabamos de alcançar.
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