Órgão do governo estadunidense (NIE – Estimativa Nacional de Inteligência) divulgou nessa segunda-feira relatório informando que o Irã suspendeu seu programa nuclear já em 2003.
O relatório confirma as todas as declarações do governo do Irã, bem como as declarações dos organismos da ONU e os relatórios de seus inspetores da comissão de energia nuclear e seus inspetores de armas.
Com isso, mais uma vez caem por terra as declarações do governo estadunidense acerca da ameaça que o Irã oferece ao mundo, assim como ocorrera com o Iraque tardiamente. No entanto, tal relatório parece não ter aplacado a ânsia beligerante do governo Bush, que continua com seu discurso de guerra e terror.
O documento, no entanto, parece não ter sido o suficiente para aplacar a vontade do governo estadunidense em combater o Irã. Segundo a Casa Branca, Teerã não teria desistido da idéia de possuir armas nucleares como fator de segurança, sendo a manutenção de enriquecimento de urânio para fins civis um fator que permitiria a retomada rápida do programa nuclear militar a qualquer momento.
O contorcionismo retórico de Washington chega ao ponto de afirmar que Teerã teria condições de produzir armas nucleares entre 2010 e 2015, ou conforme as declarações de Bush, isso seria a comprovação de que Teerã teria o programa nuclear, já que o suspendeu, o que significa que eles podem retomá-lo.
Com essa tese, Bush tenta justificar a manutenção da política de sanções econômicas e diplomáticas contra o Irã. Segundo Bush, o relatório demonstraria que a política de sanções e a diplomacia estadunidense estariam dando resultados para impedir que o Irã prosseguisse com programas nucleares militares.
O interessante é observar que parece que Bush, talvez por sua reconhecida baixa capacidade intelectual, não é capaz de calcular datas e estabelecer o fato da inexistência de nexo entre as sanções e a referida suspensão do programa.
Diante de tal realidade, as declarações de Bush parecem desnudar o fato de que as sanções diplomáticas e econômicas não possuem qualquer relação com os supostos programas nucleares, sendo apenas uma manifestação da política sionista de apoio a Israel na região.
Essa análise não é fundada apenas em suposições, mas em fatos concretos. Não à toa, nessa terça-feira, Israel formalizou o pedido para que as sanções contra o Irã sejam mantidas, ainda que a justificativa para as mesmas tenham caído por terra.
E assim continuamos com a política terrorista e belicista dos EUA mundo afora, sobretudo no Oriente Médio.
O relatório confirma as todas as declarações do governo do Irã, bem como as declarações dos organismos da ONU e os relatórios de seus inspetores da comissão de energia nuclear e seus inspetores de armas.
Com isso, mais uma vez caem por terra as declarações do governo estadunidense acerca da ameaça que o Irã oferece ao mundo, assim como ocorrera com o Iraque tardiamente. No entanto, tal relatório parece não ter aplacado a ânsia beligerante do governo Bush, que continua com seu discurso de guerra e terror.
O documento, no entanto, parece não ter sido o suficiente para aplacar a vontade do governo estadunidense em combater o Irã. Segundo a Casa Branca, Teerã não teria desistido da idéia de possuir armas nucleares como fator de segurança, sendo a manutenção de enriquecimento de urânio para fins civis um fator que permitiria a retomada rápida do programa nuclear militar a qualquer momento.
O contorcionismo retórico de Washington chega ao ponto de afirmar que Teerã teria condições de produzir armas nucleares entre 2010 e 2015, ou conforme as declarações de Bush, isso seria a comprovação de que Teerã teria o programa nuclear, já que o suspendeu, o que significa que eles podem retomá-lo.
Com essa tese, Bush tenta justificar a manutenção da política de sanções econômicas e diplomáticas contra o Irã. Segundo Bush, o relatório demonstraria que a política de sanções e a diplomacia estadunidense estariam dando resultados para impedir que o Irã prosseguisse com programas nucleares militares.
O interessante é observar que parece que Bush, talvez por sua reconhecida baixa capacidade intelectual, não é capaz de calcular datas e estabelecer o fato da inexistência de nexo entre as sanções e a referida suspensão do programa.
Diante de tal realidade, as declarações de Bush parecem desnudar o fato de que as sanções diplomáticas e econômicas não possuem qualquer relação com os supostos programas nucleares, sendo apenas uma manifestação da política sionista de apoio a Israel na região.
Essa análise não é fundada apenas em suposições, mas em fatos concretos. Não à toa, nessa terça-feira, Israel formalizou o pedido para que as sanções contra o Irã sejam mantidas, ainda que a justificativa para as mesmas tenham caído por terra.
E assim continuamos com a política terrorista e belicista dos EUA mundo afora, sobretudo no Oriente Médio.
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