Já tem algum tempo que a oposição de direita ao governo Lula, na qual se inclui algumas organizações políticas que mentirosamente se intitulam de esquerda, não tem outro assunto que não o suposto risco de “golpe do terceiro mandato” que estaria sendo engendrado pelo governo e pelo PT.
Tal discurso oposicionista de direita nos leva a duas conclusões lógicas básicas: a principal preocupação dos setores mais à direita na atualidade, é apenas com a titularidade do poder, o que significa que qualquer discurso e ataque que promova o desgaste do atual governo é válido; no conteúdo da atual política do governo não há nada que desagrade profundamente os setores mais à direita da política brasileira.
Ontem (quinta-feira, 29 de novembro) o PT publicou em seu sítio na internet convocação para a campanha por um plebiscito para constituinte sobre o sistema político eleitoral. Tal convocação reacendeu o discurso oposicionista de que o PT e o governo estariam preparando o golpe que permitiria a reeleição do Presidente Lula.
É necessário lembrar que a discussão acerca da possibilidade de um terceiro mandato foi levantada pela oposição, não pelo governo. E o assunto foi levantado exatamente para permitir mais um caminho de ataque ao governo que não abordasse suas políticas, que em geral, são as mesmas aplicadas pela oposição nos oito anos de governo FHC.
Corroborando a idéia de um possível terceiro mandato de Lula, tivemos a manifestação de um único parlamentar petista, prontamente desautorizado pela cúpula partidária e pelo governo, que se manifestou por seus principais integrantes e pelo próprio presidente.
Sendo rechaçada prontamente qualquer possibilidade de proposta de aumento do número de possíveis reeleições, o tema teria tudo para ser jogado ao esquecimento, não fosse pela insistência oposicionista e pelo espírito colaboracionista da grande imprensa com essa oposição.
Uma eventual proposta de nova reeleição para o atual mandatário, caso fosse real, evidentemente teria a mesma legitimidade da emenda da reeleição para Fernando Henrique Cardoso, ou seja, nenhuma, exceto se uma nova proposta fosse submetida à aprovação popular, como faria qualquer Estado verdadeiramente democrático. Mas parece que os partidos que hoje integram a oposição, convenientemente, se esquecem de seus pecados passados e tentam imputar aos outros, de forma forçada, os mesmos pecados, ainda que precisem apelar para a mentira descarada.
Mas como já descartada a hipótese de adoção de tal proposta pelo atual governo, não há o que se questionar acerca do tema. E além de descartada tal proposta, observa-se que não existe nenhuma movimentação dos articuladores políticos do governo para viabilizá-la no futuro, pelo contrário.
Hoje observamos que o PT e o governo adotam uma outra estratégia para viabilizar a sua manutenção no poder, que é a construção de outros nomes para a sucessão presidencial. E adota uma estratégia arriscada inclusive, pois busca a construção de vários nomes, desde Dilma Russef, até Tarso Genro, passando por Jacques Wagner e outros.Talvez tal opção por construir uma variedade de nomes tenha como objetivo proteger seus possíveis candidatos de uma eventual concentração dos ataques da oposição, no que obtém grande êxito tal estratégia. Mas o risco de tal estratégia reside em impedir que qualquer dos nomes seja realmente consolidado junto às bases sociais do governo e junto à população em geral.
Tantos elementos nos dão a certeza de que, ao menos hoje, a proposta de terceiro mandato de Lula é apenas um discurso da oposição. E tal discurso tem objetivos muito claros. Se de um lado tal boato levantado pela oposição permite que a mesma ataque de forma feroz o governo, por outro lado os resultados também parecem lhe dar a vitória certa nessa guerra de publicidade. Caso tal discurso venha a seduzir setores do governo e tal proposta seja encampada, a oposição terá o discurso de que avisara desde o início, que estava certa e que denunciara o espírito golpista do governo e do PT. Se por outro lado tal proposta jamais for levada a efeito, restará à oposição o discurso de que sua luta contra o golpe foi vitoriosa, que teria conseguido impedir o golpe do terceiro mandato.
Parece que a nossa direita continua extremamente eficiente em seus discursos e armações golpistas.
Tal discurso oposicionista de direita nos leva a duas conclusões lógicas básicas: a principal preocupação dos setores mais à direita na atualidade, é apenas com a titularidade do poder, o que significa que qualquer discurso e ataque que promova o desgaste do atual governo é válido; no conteúdo da atual política do governo não há nada que desagrade profundamente os setores mais à direita da política brasileira.
Ontem (quinta-feira, 29 de novembro) o PT publicou em seu sítio na internet convocação para a campanha por um plebiscito para constituinte sobre o sistema político eleitoral. Tal convocação reacendeu o discurso oposicionista de que o PT e o governo estariam preparando o golpe que permitiria a reeleição do Presidente Lula.
É necessário lembrar que a discussão acerca da possibilidade de um terceiro mandato foi levantada pela oposição, não pelo governo. E o assunto foi levantado exatamente para permitir mais um caminho de ataque ao governo que não abordasse suas políticas, que em geral, são as mesmas aplicadas pela oposição nos oito anos de governo FHC.
Corroborando a idéia de um possível terceiro mandato de Lula, tivemos a manifestação de um único parlamentar petista, prontamente desautorizado pela cúpula partidária e pelo governo, que se manifestou por seus principais integrantes e pelo próprio presidente.
Sendo rechaçada prontamente qualquer possibilidade de proposta de aumento do número de possíveis reeleições, o tema teria tudo para ser jogado ao esquecimento, não fosse pela insistência oposicionista e pelo espírito colaboracionista da grande imprensa com essa oposição.
Uma eventual proposta de nova reeleição para o atual mandatário, caso fosse real, evidentemente teria a mesma legitimidade da emenda da reeleição para Fernando Henrique Cardoso, ou seja, nenhuma, exceto se uma nova proposta fosse submetida à aprovação popular, como faria qualquer Estado verdadeiramente democrático. Mas parece que os partidos que hoje integram a oposição, convenientemente, se esquecem de seus pecados passados e tentam imputar aos outros, de forma forçada, os mesmos pecados, ainda que precisem apelar para a mentira descarada.
Mas como já descartada a hipótese de adoção de tal proposta pelo atual governo, não há o que se questionar acerca do tema. E além de descartada tal proposta, observa-se que não existe nenhuma movimentação dos articuladores políticos do governo para viabilizá-la no futuro, pelo contrário.
Hoje observamos que o PT e o governo adotam uma outra estratégia para viabilizar a sua manutenção no poder, que é a construção de outros nomes para a sucessão presidencial. E adota uma estratégia arriscada inclusive, pois busca a construção de vários nomes, desde Dilma Russef, até Tarso Genro, passando por Jacques Wagner e outros.Talvez tal opção por construir uma variedade de nomes tenha como objetivo proteger seus possíveis candidatos de uma eventual concentração dos ataques da oposição, no que obtém grande êxito tal estratégia. Mas o risco de tal estratégia reside em impedir que qualquer dos nomes seja realmente consolidado junto às bases sociais do governo e junto à população em geral.
Tantos elementos nos dão a certeza de que, ao menos hoje, a proposta de terceiro mandato de Lula é apenas um discurso da oposição. E tal discurso tem objetivos muito claros. Se de um lado tal boato levantado pela oposição permite que a mesma ataque de forma feroz o governo, por outro lado os resultados também parecem lhe dar a vitória certa nessa guerra de publicidade. Caso tal discurso venha a seduzir setores do governo e tal proposta seja encampada, a oposição terá o discurso de que avisara desde o início, que estava certa e que denunciara o espírito golpista do governo e do PT. Se por outro lado tal proposta jamais for levada a efeito, restará à oposição o discurso de que sua luta contra o golpe foi vitoriosa, que teria conseguido impedir o golpe do terceiro mandato.
Parece que a nossa direita continua extremamente eficiente em seus discursos e armações golpistas.
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