O caso da menor, de 15 anos, presa por 26 dias numa cela com vários homens, submetida a estupros seguidos, no Pará, chocou o Brasil e o mundo.
O caso teve repercussão internacional, em razão do nível animalesco na atrocidade que representa. E o pior foi descobrir que o caso, apesar de tão bizarro, não é único, pois casos semelhantes foram encontrados logo após, presentes ou passdos.
Mas quando todos imaginavam que o mais grave havia passado, a situação se agravou ainda mais.
Em audiência pública no Congresso Nacional, o Delegado Geral da polícia paraense, na presença da governadora, imputou a responsabilidade pelo ocorrido à própria menina, que segundo tal delegado, se fez passar por maior de idade durante todo o período. Segundo a tese do delegado, a garota passou os 26 dias afirmando que teria 19 anos, talvez “por problemas mentais”, segundo o delegado.
Impressionante que todos os que passaram a investigar o caso, afirmam que seria impossível confundir a garota com alguém que alcançara a maioridade, em razão de a constituição física e as feições da garota indicarem uma idade ainda inferior aos 15 anos que ela efetivamente tem.
Entretanto, o mais estarrecedor em tal caso, foi o fato de que, por essa visão do delegado, seria razoável submeter uma mulher a tal situação, de cárcere junto a vários homens, sem proteção, submetida a estupros seguidos. Parece que o delegado resolveu legalizar o estupro e a indução ao estupro. É o cúmulo da banalização da violência contra a mulher, em padrões que se imaginavam extintos desde a idade média.
Tal delegado foi removido do cargo com toda a razão. Mas o silêncio da governadora paraense, presenciando as declarações, que até então não tinha qualquer responsabilidade no caso, foi sintomático do que estava por vir.
O Delegado Geral é cargo de nomeação da governadora, não de carreira. Portanto, as declarações de tal servidor são as declarações do governo, de confiança da governadora. Ela o afastou, mas silenciou sobre suas declarações, estabelecendo certa conivência com o caso.
Se a participação dos auxiliares diretos da governadora tivessem se encerrado, negativamente, por aí, ainda seria possível buscar isentá-la de culpa. Mas o caso prosseguiu.
A Corregedora Geral da Polícia Civil veio a firmar que o caso não é tão grave, que não justifica a demissão dos delegados responsáveis.
E mais, a corregedora afirmou que a responsabilidade seria da garota, que mentiu aos delegados, os induzindo em erro, como se os mesmos não tivessem a responsabilidade de identificar a garota, ainda que as tais mentiras da mesma tivessem ocorrido. A corregedora ainda ousou afirmar que a responsabilidade pelo abuso sexual também seria da própria garota, que se exibiria e provocaria sexualmente os demais presos, desfilando nua e com outras práticas mais.
Nessa tese da corregedora, está-se a afirmar que submeter uma mulher a estupros seguidos não é grave. Também a responsabilidade pelo estupro é da própria mulher. Além disso, está a afirmar que a polícia não precisa identificar ninguém corretamente. E termina por dizer que é possível que uma garota estivesse satisfeita com seguidos estupros, que agora é que ela está mentindo, já que os delegados é que são os donos da verdade.
Tal corregedora também é nomeada pela governadora. E até o mento não foi afastada. Portanto, são as palavras oficiais do governo do Pará sobre o caso. Mas para Lula não.
O presidente Lula, em discurso para 5 mil pessoas no interior do Pará, nessa quinta-feira, fez um ato de desagravo à governadora do Para, do PT. Segundo Lula, a governadora não teria qualquer responsabilidade no caso, não teria como ser responsabilizada por tudo o que acontece, que os problemas gerados nesses últimos 12 anos não poderiam ser resolvidos em pouco mais de um ano.
Mas se esquece o Presidente Lula que o caso envolve os assessores diretos da governadora, em declarações que buscam, desesperadamente, justificar a situação, responsabilizar a vítima e salvar a pele dos culpados.
Parece que Lula também está querendo culpar a pobre garota por sua prisão ilegal, por seu constrangimento e pelos estupros que sofrera.
Assim como o delegado e a corregedora que defenderam os seus, apontando a própria vítima como culpada, parece que Lula também prefere defender o direito de estuprar e mandar para o estupro uma garota, ou defender a violência contra a mulher, apenas para defender uma colega de partido, eximindo-a de suas responsabilidades.
Parece que Lula e muitos dos seus buscam, de todas as formas, igualarem-se, o mais rápido possível, a tudo quanto de pior sempre houve no Brasil e que eles diziam combater. Já estão iguais ao FHC. Talvez ainda desejem incorporar um pouco de ACM, e outros coronéis de todos os tempos.
Pobre Brasil, pobre garota.
O caso teve repercussão internacional, em razão do nível animalesco na atrocidade que representa. E o pior foi descobrir que o caso, apesar de tão bizarro, não é único, pois casos semelhantes foram encontrados logo após, presentes ou passdos.
Mas quando todos imaginavam que o mais grave havia passado, a situação se agravou ainda mais.
Em audiência pública no Congresso Nacional, o Delegado Geral da polícia paraense, na presença da governadora, imputou a responsabilidade pelo ocorrido à própria menina, que segundo tal delegado, se fez passar por maior de idade durante todo o período. Segundo a tese do delegado, a garota passou os 26 dias afirmando que teria 19 anos, talvez “por problemas mentais”, segundo o delegado.
Impressionante que todos os que passaram a investigar o caso, afirmam que seria impossível confundir a garota com alguém que alcançara a maioridade, em razão de a constituição física e as feições da garota indicarem uma idade ainda inferior aos 15 anos que ela efetivamente tem.
Entretanto, o mais estarrecedor em tal caso, foi o fato de que, por essa visão do delegado, seria razoável submeter uma mulher a tal situação, de cárcere junto a vários homens, sem proteção, submetida a estupros seguidos. Parece que o delegado resolveu legalizar o estupro e a indução ao estupro. É o cúmulo da banalização da violência contra a mulher, em padrões que se imaginavam extintos desde a idade média.
Tal delegado foi removido do cargo com toda a razão. Mas o silêncio da governadora paraense, presenciando as declarações, que até então não tinha qualquer responsabilidade no caso, foi sintomático do que estava por vir.
O Delegado Geral é cargo de nomeação da governadora, não de carreira. Portanto, as declarações de tal servidor são as declarações do governo, de confiança da governadora. Ela o afastou, mas silenciou sobre suas declarações, estabelecendo certa conivência com o caso.
Se a participação dos auxiliares diretos da governadora tivessem se encerrado, negativamente, por aí, ainda seria possível buscar isentá-la de culpa. Mas o caso prosseguiu.
A Corregedora Geral da Polícia Civil veio a firmar que o caso não é tão grave, que não justifica a demissão dos delegados responsáveis.
E mais, a corregedora afirmou que a responsabilidade seria da garota, que mentiu aos delegados, os induzindo em erro, como se os mesmos não tivessem a responsabilidade de identificar a garota, ainda que as tais mentiras da mesma tivessem ocorrido. A corregedora ainda ousou afirmar que a responsabilidade pelo abuso sexual também seria da própria garota, que se exibiria e provocaria sexualmente os demais presos, desfilando nua e com outras práticas mais.
Nessa tese da corregedora, está-se a afirmar que submeter uma mulher a estupros seguidos não é grave. Também a responsabilidade pelo estupro é da própria mulher. Além disso, está a afirmar que a polícia não precisa identificar ninguém corretamente. E termina por dizer que é possível que uma garota estivesse satisfeita com seguidos estupros, que agora é que ela está mentindo, já que os delegados é que são os donos da verdade.
Tal corregedora também é nomeada pela governadora. E até o mento não foi afastada. Portanto, são as palavras oficiais do governo do Pará sobre o caso. Mas para Lula não.
O presidente Lula, em discurso para 5 mil pessoas no interior do Pará, nessa quinta-feira, fez um ato de desagravo à governadora do Para, do PT. Segundo Lula, a governadora não teria qualquer responsabilidade no caso, não teria como ser responsabilizada por tudo o que acontece, que os problemas gerados nesses últimos 12 anos não poderiam ser resolvidos em pouco mais de um ano.
Mas se esquece o Presidente Lula que o caso envolve os assessores diretos da governadora, em declarações que buscam, desesperadamente, justificar a situação, responsabilizar a vítima e salvar a pele dos culpados.
Parece que Lula também está querendo culpar a pobre garota por sua prisão ilegal, por seu constrangimento e pelos estupros que sofrera.
Assim como o delegado e a corregedora que defenderam os seus, apontando a própria vítima como culpada, parece que Lula também prefere defender o direito de estuprar e mandar para o estupro uma garota, ou defender a violência contra a mulher, apenas para defender uma colega de partido, eximindo-a de suas responsabilidades.
Parece que Lula e muitos dos seus buscam, de todas as formas, igualarem-se, o mais rápido possível, a tudo quanto de pior sempre houve no Brasil e que eles diziam combater. Já estão iguais ao FHC. Talvez ainda desejem incorporar um pouco de ACM, e outros coronéis de todos os tempos.
Pobre Brasil, pobre garota.
Um comentário:
O ocorrido com esta garota é uma vergonha nacional, mas nao é caso para ficar somente comentando e sim o povodo pará se revoltar e oressionar para que os delegados e policiais envolvidos sejam exonerados e presos, mas mao em prisão militar e sim em cela comum, por que estes sao piores que os presos que la estao, visto que recebm seu salario dos imposotos pagos pelo povo e nao cumprem seus deveres, PELO AMOR DE DEUS colocar a culpa na garota!!! aonde é que estamos? mesmo que ela mentisse a idade o delegado nao deve chegar a identida correta dela e mesmo que ela fosse maior, nao poderia ser colocada junto com varios homens é obvio que seria estuprada. E isso nao acontece so no pará nao, aqui mesmo em SP quanso vc é roubado, quando é VITIMA e vai esclarecer alguma duvida com um delegado, eles são mal educados, arrogantes e pilantras. FORA COM ELES.
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