O crime de pistolagem figura entre os mais repudiados por toda a humanidade nos tempos atuais. Os assassinatos encomendados, executados por pagas em dinheiro, estão entre as condutas mais desaprovadas, em todas as legislações do mundo, como também contam com o repudio de qualquer que se diga minimamente civilizado, até mesmo entre as culturas de povos originários.
A pistolagem institucionalizada teve seu lugar em territórios sem lei, sem um mínimo de civilidade, como no período de colonização dos EUA, ou em sua conhecidíssima corrida do ouro e colonização do meio-oeste. Era conhecida como a época das recompensas, em que os assassinatos eram plenamente aceitos, por meras retribuições pecuniárias, sejam estatais ou privadas.
Com o surgimento e universalização de conceitos de civilidade, como os direitos humanos, a consagração da vida, a condenação dos assassinatos, o repúdio aos justiçamentos, a pistolagem foi alçada ao nível de crime bárbaro, tanto da parte do executor do assassinato, mas principalmente de seu mandante, que além do crime contra a vida, da crueldade, tem o caracter da covardia extremada, de quem, além de criminoso, não tem a coragem de enfrentar sua vítima, fazendo uso de expedientes sorrateiros, que levam à uma espécie de precificação da vida, além de impor à vítima uma situação de impossibilitação absoluta de defesa, pois jamais terá como saber quem será seu algoz, sendo sempre vítima de emboscadas.
Não à toa, todas as legislações penais do mundo, inclusive a da terra das recompensas, condenam de forma mais rígida esse tipo de crime contra os seus cidadãos, tratando como agravante o fato de o crime ser cometido por motivo fútil, além de mais um agravante por ser um crime de emboscada e impossibilitando a defesa à vítima.
Mas nos Estados Terroristas, nos Estados fascistas, a civilidade, os direitos humanos, a vida, são coisas descartáveis, ao gosto dos criminosos que tomaram de assalto o poder.
Assim é a Colômbia dos dias de hoje: um Estado narco-fascista, paramilitarizado, onde o crime e o terrorismo imperam de forma absoluta, como uma política de Estado, já arraigada em suas instituições, apesar do forte repúdio de toda a sociedade.
“A vida humana não tem preço”, diz-se há muito, sobretudo nos tempos pós Revolução Francesa, em que os direitos fundamentais do Homem foram finalmente positivados. E diz-se da vida como algo acima de qualquer outro bem que se possa imaginar.
Quanto vale uma vida então?
Na Colômbia, nos tempos atuais, uma vida pode ser o preço da verdade, como também pode valer algum dinheiro qualquer, que varia de alguns milhares de dólares, até alguns milhões. Essa é a forma pela qual o narco-fascismo trata a vida.
Iván Rios, comandante das FARC, foi a mais recente vítima desse tipo de pistolagem, de crime institucionalizado.
5 milhões seria o preço de sua vida, o preço de uma vida humana.
Arquitetada desde Washington, a política terrorista de Estado da Colômbia é direta em sua execução: oferece dinheiro pelo assassinato daqueles que ousam lutar contra o Estado terrorista. E oferece muito dinheiro, como costumam fazer os mais psicóticos criminosos da história.
Teria sido por dinheiro que um dos discípulos de cristo entregou o símbolo maior da maior religião do mundo, aos seus algozes. E foi por dinheiro que um dos mais bravos lutadores do povo colombiano teve sua vida abreviada, por mais um judas, mais um traidor de seu povo.
O assassino, aplaudido pela psicopatia reinante no Estado colombiano, apresentou-se prontamente para receber sua paga pelo cometimento de um crime encomendado, no que foi prontamente apresentado como uma das crias mais bem acabadas do terrorismo e do crime institucionalizado.
Até que tentou, o governo colombiano, criar uma historinha daquelas que nem as crianças, na mais tenra idade, acreditam, a fim de apresentar o crime bárbaro como ato legítimo, de desespero, de correto. Mas a própria versão apresentada pelos incompetentes executores do terrorismo deixa clara a realidade dos fatos.
Em primeiro lugar, o covarde assassinato de Rios, por emboscada, foi apresentado como resultado de uma “bem sucedida operação militar”. Mas logo veio a verdade, de que um membro de seu grupo, que havia tido contato com os mandantes do crime, foi o real executor da ordem de homicídio.
O facínora, falando de forma pausada e decorada, apresentou, às câmeras de TV, sua versão para o crime. Disse que cometeu a atrocidade movido pelo desespero de estar “cercado”, “isolado”, sem condições sequer de alimentação.
A primeira pergunta que fica acerca de tal desculpa, é a razão de o mesmo ter sido o único que sentiu o peso de tal realidade, dita por ele como “insuportável”.
Mas são os requintes de perversidade do caso que mais chamam a atenção.
O traidor e bandido, não contente em assassinar, à emboscada, o comandante Ríos, pessoa a quem era muito próximo, decidiu cortar-lhe a mão direita, para levar de troféu.
Ora, não fosse o elemento de psicopatia, de perversidade extrema, esse fato já seria, por si, suficiente para demonstrar o caráter de extrema selvageria do ato.
Agora imagine-se e avalie-se a alegação feita: um homem, em ato de desespero, decide assassinar, à emboscada, pessoa que o tinha na máxima confiança, ceifando-lhe a vida de forma covarde, no que se segue o ato de amputar-lhe a mão, talvez por ato fruto de seu “desespero”, que o impelia a demorar-se mais na execução de seu crime, além de carregar consigo prova de que o cometera, para permitir-se ser apanhado por aqueles que pudessem querer a punição por tal crime.
Não é crível? Pudera, pois não há a mínima possibilidade de veracidade de tais alegações.
Voltemos à primeira versão surgida para o ocorrido, de ser uma operação de inteligência militar.
Operação de inteligência militar, sob coordenação e orientação dos EUA, como é o caso do Plano Colômbia, como publicamente conhecido, consiste, em básico ato de manual, na infiltração e corrupção de membros da organização que se pretende aniquilar. Isso não é novidade.
O executor do crime sob encomenda apresenta feliz da vida, a mão direita de sua vítima, como forma de comprovar que cometera o crime.
Por que razão algum criminoso se disporia a tão grande esforço para provar o cometimento de um crime? Como um criminoso, sem grande nível de instrução e conhecimento, saberia planejar tão frio ato criminoso em minúcias?
Podem alegar os defensores do Terrorismo de Estado na Colômbia, que o criminoso e traidor o fizera para comprovar que cometeu o assassinato e queria deixar a guerrilha. Mas se Uribe diz que garante a segurança daqueles que queiram se “desmobilizar”, seria esse argumento a confissão, a comprovação de que a história de garantias é a mais pura mentira?
Um homem que servia tão fielmente ao trabalho guerrilheiro, ao trabalho político, em meio ao que se chamou de uma “bem sucedida operação militar”, no que havia uma generosa oferta de recompensa.
Temos, por evidente, que não há outra possibilidade, senão a certeza de que o traidor e assassino foi diretamente contatado e contratado para a execução do crime, como um pistoleiro comum, que depois cumprira sua parte em um contrato de 5 milhões de dólares. Para os defensores do livre mercado, apenas uma “troca voluntária”.
Note-se que a forma de comprovação do “serviço feito” é de nível tal, que só exigido em tempos remotos, como na idade média, em que as guerras privadas movidas economicamente, gozavam de um “status” de “legitimidade”. A mão amputada, mais documentos, para se comprovar o sucesso da missão contratada.
No dia seguinte à manifestação que mobilizou milhões na Colômbia, mais milhões em todo o mundo, todos pedindo por paz, todos pedindo o fim do Terrorismo de Estado na Colômbia, o narco-fascismo de Uribe dá sua resposta, promovendo a guerra, promovendo o crime, promovendo a institucionalização da pistolagem.
Agora que o assassino traidor, covarde bandido, não acredite que o seu sucesso está completo, pois ainda há o povo colombiano, ainda há o Estado criminoso enlouquecido por lhe dar as costas e trair o compromisso assumido e contratado.
A pistolagem institucionalizada teve seu lugar em territórios sem lei, sem um mínimo de civilidade, como no período de colonização dos EUA, ou em sua conhecidíssima corrida do ouro e colonização do meio-oeste. Era conhecida como a época das recompensas, em que os assassinatos eram plenamente aceitos, por meras retribuições pecuniárias, sejam estatais ou privadas.
Com o surgimento e universalização de conceitos de civilidade, como os direitos humanos, a consagração da vida, a condenação dos assassinatos, o repúdio aos justiçamentos, a pistolagem foi alçada ao nível de crime bárbaro, tanto da parte do executor do assassinato, mas principalmente de seu mandante, que além do crime contra a vida, da crueldade, tem o caracter da covardia extremada, de quem, além de criminoso, não tem a coragem de enfrentar sua vítima, fazendo uso de expedientes sorrateiros, que levam à uma espécie de precificação da vida, além de impor à vítima uma situação de impossibilitação absoluta de defesa, pois jamais terá como saber quem será seu algoz, sendo sempre vítima de emboscadas.
Não à toa, todas as legislações penais do mundo, inclusive a da terra das recompensas, condenam de forma mais rígida esse tipo de crime contra os seus cidadãos, tratando como agravante o fato de o crime ser cometido por motivo fútil, além de mais um agravante por ser um crime de emboscada e impossibilitando a defesa à vítima.
Mas nos Estados Terroristas, nos Estados fascistas, a civilidade, os direitos humanos, a vida, são coisas descartáveis, ao gosto dos criminosos que tomaram de assalto o poder.
Assim é a Colômbia dos dias de hoje: um Estado narco-fascista, paramilitarizado, onde o crime e o terrorismo imperam de forma absoluta, como uma política de Estado, já arraigada em suas instituições, apesar do forte repúdio de toda a sociedade.
“A vida humana não tem preço”, diz-se há muito, sobretudo nos tempos pós Revolução Francesa, em que os direitos fundamentais do Homem foram finalmente positivados. E diz-se da vida como algo acima de qualquer outro bem que se possa imaginar.
Quanto vale uma vida então?
Na Colômbia, nos tempos atuais, uma vida pode ser o preço da verdade, como também pode valer algum dinheiro qualquer, que varia de alguns milhares de dólares, até alguns milhões. Essa é a forma pela qual o narco-fascismo trata a vida.
Iván Rios, comandante das FARC, foi a mais recente vítima desse tipo de pistolagem, de crime institucionalizado.
5 milhões seria o preço de sua vida, o preço de uma vida humana.
Arquitetada desde Washington, a política terrorista de Estado da Colômbia é direta em sua execução: oferece dinheiro pelo assassinato daqueles que ousam lutar contra o Estado terrorista. E oferece muito dinheiro, como costumam fazer os mais psicóticos criminosos da história.
Teria sido por dinheiro que um dos discípulos de cristo entregou o símbolo maior da maior religião do mundo, aos seus algozes. E foi por dinheiro que um dos mais bravos lutadores do povo colombiano teve sua vida abreviada, por mais um judas, mais um traidor de seu povo.
O assassino, aplaudido pela psicopatia reinante no Estado colombiano, apresentou-se prontamente para receber sua paga pelo cometimento de um crime encomendado, no que foi prontamente apresentado como uma das crias mais bem acabadas do terrorismo e do crime institucionalizado.
Até que tentou, o governo colombiano, criar uma historinha daquelas que nem as crianças, na mais tenra idade, acreditam, a fim de apresentar o crime bárbaro como ato legítimo, de desespero, de correto. Mas a própria versão apresentada pelos incompetentes executores do terrorismo deixa clara a realidade dos fatos.
Em primeiro lugar, o covarde assassinato de Rios, por emboscada, foi apresentado como resultado de uma “bem sucedida operação militar”. Mas logo veio a verdade, de que um membro de seu grupo, que havia tido contato com os mandantes do crime, foi o real executor da ordem de homicídio.
O facínora, falando de forma pausada e decorada, apresentou, às câmeras de TV, sua versão para o crime. Disse que cometeu a atrocidade movido pelo desespero de estar “cercado”, “isolado”, sem condições sequer de alimentação.
A primeira pergunta que fica acerca de tal desculpa, é a razão de o mesmo ter sido o único que sentiu o peso de tal realidade, dita por ele como “insuportável”.
Mas são os requintes de perversidade do caso que mais chamam a atenção.
O traidor e bandido, não contente em assassinar, à emboscada, o comandante Ríos, pessoa a quem era muito próximo, decidiu cortar-lhe a mão direita, para levar de troféu.
Ora, não fosse o elemento de psicopatia, de perversidade extrema, esse fato já seria, por si, suficiente para demonstrar o caráter de extrema selvageria do ato.
Agora imagine-se e avalie-se a alegação feita: um homem, em ato de desespero, decide assassinar, à emboscada, pessoa que o tinha na máxima confiança, ceifando-lhe a vida de forma covarde, no que se segue o ato de amputar-lhe a mão, talvez por ato fruto de seu “desespero”, que o impelia a demorar-se mais na execução de seu crime, além de carregar consigo prova de que o cometera, para permitir-se ser apanhado por aqueles que pudessem querer a punição por tal crime.
Não é crível? Pudera, pois não há a mínima possibilidade de veracidade de tais alegações.
Voltemos à primeira versão surgida para o ocorrido, de ser uma operação de inteligência militar.
Operação de inteligência militar, sob coordenação e orientação dos EUA, como é o caso do Plano Colômbia, como publicamente conhecido, consiste, em básico ato de manual, na infiltração e corrupção de membros da organização que se pretende aniquilar. Isso não é novidade.
O executor do crime sob encomenda apresenta feliz da vida, a mão direita de sua vítima, como forma de comprovar que cometera o crime.
Por que razão algum criminoso se disporia a tão grande esforço para provar o cometimento de um crime? Como um criminoso, sem grande nível de instrução e conhecimento, saberia planejar tão frio ato criminoso em minúcias?
Podem alegar os defensores do Terrorismo de Estado na Colômbia, que o criminoso e traidor o fizera para comprovar que cometeu o assassinato e queria deixar a guerrilha. Mas se Uribe diz que garante a segurança daqueles que queiram se “desmobilizar”, seria esse argumento a confissão, a comprovação de que a história de garantias é a mais pura mentira?
Um homem que servia tão fielmente ao trabalho guerrilheiro, ao trabalho político, em meio ao que se chamou de uma “bem sucedida operação militar”, no que havia uma generosa oferta de recompensa.
Temos, por evidente, que não há outra possibilidade, senão a certeza de que o traidor e assassino foi diretamente contatado e contratado para a execução do crime, como um pistoleiro comum, que depois cumprira sua parte em um contrato de 5 milhões de dólares. Para os defensores do livre mercado, apenas uma “troca voluntária”.
Note-se que a forma de comprovação do “serviço feito” é de nível tal, que só exigido em tempos remotos, como na idade média, em que as guerras privadas movidas economicamente, gozavam de um “status” de “legitimidade”. A mão amputada, mais documentos, para se comprovar o sucesso da missão contratada.
No dia seguinte à manifestação que mobilizou milhões na Colômbia, mais milhões em todo o mundo, todos pedindo por paz, todos pedindo o fim do Terrorismo de Estado na Colômbia, o narco-fascismo de Uribe dá sua resposta, promovendo a guerra, promovendo o crime, promovendo a institucionalização da pistolagem.
Agora que o assassino traidor, covarde bandido, não acredite que o seu sucesso está completo, pois ainda há o povo colombiano, ainda há o Estado criminoso enlouquecido por lhe dar as costas e trair o compromisso assumido e contratado.
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